quinta-feira, 10 de maio de 2012

Crítica de quinta: o consumo de bebês pela china - ou faz de conta que somos mais inocentes


Nessa semana a Coréia do Sul apreendeu milhares de cápsulas contrabandeadas da China. No rótulo, se intitulavam remédios para qualquer tipo de doença, tipo MILAGRE. O conteúdo? Carne humana, mais especificamente de bebês e fetos, manipulados e esquartejados para a produção maciça das tais capsulazinhas. ISSO te apavora? Ok, eu também não achei bonito nem dei risada (vale lembrar que tais carnes provinham de abortos – controle de natalidade chinês - e bebês já mortos). Mas me impressiona e me choca muito mais a imensa indústria de carnificina, que produz milhões e milhões de bezerros para consumo humano de luxo. O fato é que esses bezerros são mantidos em confinamento e na ausência de luz, desmamados no primeiro dia, não podem mover um músculo, e morrem em poucos dias, tento a vida abortada por um motivo tão chulo quanto o fato acima, para você ter uma carne macia, fofa, sangrenta, no prato.

 Essa indústria existe para dar uma “utilidade” aos inúmeros bezerros provenientes da indústria leiteira – as vacas, para dar leite, precisam constantemente estar grávidas, mas os bezerros são separados logo após o nascimento. Assim se produz a carne de vitela, ou baby beef, como alguns chamam para dar um charme a mais. Na verdade, não sei como anda a popularidade da tal carne. Talvez os bebês humanos estejam mais em alta pelo oriente. Mas num país onde tudo se aproveita, das baratas aos cães, para uma população crescente e sedenta, por que não achariam um fim “útil” aos bebês? Grilo, cachorro, vaca, criança. Tu defendes: consumir TUDO ou não consumir NENHUM?

Porque somos todos, afinal, seres VIVOS.


Vanessa Dalla

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